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A "ilha azul"

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[38° 34' 37" N, 28° 42' 10" W]

A ilha do Faial situa-se no extremo ocidental do Grupo Central do arquipélago dos Açores, separada da ilha do Pico por um estreito braço de mar com de 8,3 km de largura, conhecido por canal do Faial. A ilha tem a forma aproximada de um pentágono irregular, com 21 km de comprimento no sentido leste-oeste e uma largura máxima de 14 km, a que corresponde uma área de 172,43 km². A população residente é de 15 063 habitantes (2001), a maioria dos quais na Horta, cidade onde se localiza o parlamento açoriano e sede do único concelho da ilha. 

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Ilha da Ventura das antigas cartas e portulanos e, na altura do seu descobrimento por navegadores portugueses, ilha de S. Luís, teve como primeiro habitante, reza a lenda, um eremita que nela se refugiou do mundo. Mais tarde, Josse van Hurtere, flamengo de posses, desembarca na ilha, onde habitavam povoadores vindos de Portugal. Com a intercessão da duquesa de Borgonha, filha do rei D. João I, obtém, em 1468, a carta de donatário da ilha e o direito de trazer da Flandres mais colonos. Estes fixam-se na freguesia dos Flamengos, que recorda com o seu nome os primeiros povoadores, e, posteriormente, na área da Horta. A ilha prospera com a agricultura e a exportação da planta tintureira pastel.

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O Porto da Horta foi um importante entreposto nas ligações marítimas e aéreas (hidroaviões) e por cabo submarino no Atlântico Norte, mantendo uma actividade relevante como porto comercial e local de escala de iates nas travessias entre o continente americano e a Europa. A ilha é localmente conhecida por ilha Azul, designação que foi popularizada a partir da descrição de Raul Brandão em As Ilhas Desconhecidas.

Os naturais e habitantes do Faial chamam-se “faialenses”.

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